Páginas

domingo, 31 de maio de 2015

Cinemando #03 - Procurando Nemo


Ano: 2003
Gênero: Animação, Aventura, Ação
Diretor: Andrew Stanton, Lee Unkrich
Nacionalidade: EUA
Nota: 5/5
Música: “Beyond The Sea” – Robbie Williams

Sinopse: O passado reserva tristes memórias para Marlin nos recifes de coral, onde perdeu sua esposa e toda a ninhada. Agora, ele cria seu único filho Nemo com todo o cuidado do mundo, mas o pequeno e simpático peixe-palhaço acaba exagerando durante uma simples discussão e acaba sendo capturado por um mergulhador. Agora, o pai super protetor precisa entrar em ação e parte numa busca incansável pelo mar aberto, na esperança de encontrar seu amado filhote. No meio do caminho, ele acaba conhecendo Dory e, juntos, a dupla vai viver uma incrível aventura. Enquanto isso, Nemo também vive uma intensa experiência ao lado de seus novos amigos habitantes de um aquário, pois eles precisam ajudá-lo a escapar do destino que lhe foi reservado: ir parar nas mãos da terrível Darla, sobrinha do dentista que o capturou.
E aí? Bora cinemar?

  Esse, assim como todos os filmes da Pixar, é um dos meus favoritos, essa deve ser a quinta vez que reassisto. É impressionante como ela produz filmes fantásticos, emocionantes, hilários, comoventes e divertidos.
  Quem lê um livro, assisti um filme ou uma série sempre tem um personagem favorito. Adivinhem qual é o meu? É claro que é a Dory, eu gosto dela por ser uma “peixe-adulta” com alma de “peixe-criança”, além de tornar-se hilária com suas constantes percas de memórias além de falar um idioma que acho, particularmente, muito bonito, o “baleinhes”. 
  “Procurando Nemo”, tornar-se um dos meus filmes preferidos por abortar um tema a qual me identifico: “Proteção excessiva dos pais.”
  Podemos retratar Nemo como um menino portador de deficiência física, que possui um pai muito protetor, que perdeu a mulher de forma trágica, e quer proteger seu filho da imensidão do mundo (oceano). E por ser extremamente protetor é incapaz de acreditar que o filho possa, sozinho, ser capaz de fazer algo. Certo que, é do instinto dos pais serem protetores, porém isso acaba privando os filhos de viverem.
  Esse é um filme para a família toda assistir principalmente aqueles pais supre protetores, para perceberem que devem acreditar mais em seus filhos, e não ficarem se lamentando se eles possuírem ou não alguma deficiência física, pois isso só trará mais desgosto a eles, precisamos ensiná-los a vencerem na vida e não o contrário, achando que trancando-os no quarto estarão protegendo-os dos perigos do mundo. E como diz aquele ditado “Criamos os filhos para o mundo e não para nós.”

Trailer: